Paço Municipal de Santos: a linha de chegada |
Marcus Vinicius Batista
As convenções partidárias vão confirmar, no final de semana, as costuras de julho. Na eleição para prefeito de Santos, a marca é a renovação nas candidaturas. Dos sete candidatos que se apresentaram oficialmente, cinco são marinheiros de primeira viagem.
Carina Vitral, do PC do B, foi buscar apoio no PT, que indicará o vice, provavelmente o ex-vereador e professor Reinaldo Martins. Ela será uma das duas mulheres na disputa. A outra é a advogada Debora Camilo, filiada ao PSOL. Ela terá como vice o músico Maurão, numa chapa composta por candidatos negros. Outra novidade entre os partidos pequenos é o professor universitário Helio Hallite, do PRTB.
Entre os partidos maiores, duas alianças apresentadas na última semana. PPS e DEM, até recentemente ligados à administração Paulo Alexandre, uniram forças. O candidato a prefeito será Marcelo Del Bosco, que possui experiência como vereador e secretário. Outra união, em tese, recente é entre o PDT e a Rede. O jornalista Paulo Schiff disputa a Prefeitura e o vereador Evaldo Stanislau sai como vice.
A exceção entre os concorrentes é o servidor público Luiz Xavier, que concorre novamente pelo PSTU. Ele teve pouco mais de 1100 votos na eleição passada. O PSTU apenas se faz presente, sem chances de aparecer entre os primeiros.
Penso que há, por enquanto, somente cheiro de renovação, pelo excesso de candidatos. Haverá redundância no discurso anti-PSDB e disputa eventual pelas mesmas fatias de eleitorado, inclusive nichos. As candidaturas padecem também da falta de dinheiro e de tempo para se fazer conhecidas e se mostrar como alternativas. Todos sonham com o segundo turno. A divisão de votos é o pecado pelo qual o prefeito espera.
Essa turma tentará fazer frente à Paulo Alexandre que, embora jovem, trabalha pela velha cartilha política, como indicam seus três anos e meio de gestão. Para repetir o caminho, ele conta com o apoio de 16 partidos. Para esta aliança, política não respira novos ares.
Obs.: Texto publicado no jornal Diário do Litoral, em 27 de julho de 2016.
As convenções partidárias vão confirmar, no final de semana, as costuras de julho. Na eleição para prefeito de Santos, a marca é a renovação nas candidaturas. Dos sete candidatos que se apresentaram oficialmente, cinco são marinheiros de primeira viagem.
Carina Vitral, do PC do B, foi buscar apoio no PT, que indicará o vice, provavelmente o ex-vereador e professor Reinaldo Martins. Ela será uma das duas mulheres na disputa. A outra é a advogada Debora Camilo, filiada ao PSOL. Ela terá como vice o músico Maurão, numa chapa composta por candidatos negros. Outra novidade entre os partidos pequenos é o professor universitário Helio Hallite, do PRTB.
Entre os partidos maiores, duas alianças apresentadas na última semana. PPS e DEM, até recentemente ligados à administração Paulo Alexandre, uniram forças. O candidato a prefeito será Marcelo Del Bosco, que possui experiência como vereador e secretário. Outra união, em tese, recente é entre o PDT e a Rede. O jornalista Paulo Schiff disputa a Prefeitura e o vereador Evaldo Stanislau sai como vice.
A exceção entre os concorrentes é o servidor público Luiz Xavier, que concorre novamente pelo PSTU. Ele teve pouco mais de 1100 votos na eleição passada. O PSTU apenas se faz presente, sem chances de aparecer entre os primeiros.
Penso que há, por enquanto, somente cheiro de renovação, pelo excesso de candidatos. Haverá redundância no discurso anti-PSDB e disputa eventual pelas mesmas fatias de eleitorado, inclusive nichos. As candidaturas padecem também da falta de dinheiro e de tempo para se fazer conhecidas e se mostrar como alternativas. Todos sonham com o segundo turno. A divisão de votos é o pecado pelo qual o prefeito espera.
Essa turma tentará fazer frente à Paulo Alexandre que, embora jovem, trabalha pela velha cartilha política, como indicam seus três anos e meio de gestão. Para repetir o caminho, ele conta com o apoio de 16 partidos. Para esta aliança, política não respira novos ares.
Obs.: Texto publicado no jornal Diário do Litoral, em 27 de julho de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário