Marcus Vinicius Batista
Santos é uma cidade sob efeito de entorpecentes. Uma cidade à base de sedativos. Um município dependente de Lexotan político, tamanha a anestesia diante das más notícias, dos truques eleitorais e do planejamento quase ausente por parte da administração municipal.
Poucos gritam. Ninguém nas ruas. Protestos no quintal de casa só quando os semáforos atrasam o passeio. A última má notícia foi o aumento do preço das passagens de ônibus. Quase 20%, a partir de segunda-feira. É a compensação depois de um ano de congelamento. Uma manobra política para enganar os usuários.
Os dois sindicatos que cuidam dos interesses do funcionalismo enfrentam dificuldades em mobilizar os funcionários. O 13º salário atrasou pela primeira vez neste século. Outros benefícios também seguem se arrastando na burocracia, como as licenças-prêmio. Os sindicalistas, combativos há quatro anos, inclusive com greve, conversam, conversam e conversam...
Quem utiliza hospitais como a Santa Casa sabe - com pós-graduação - o sufoco no atendimento público de saúde. As esperas para consultas em algumas policlínicas parecem tempo de gestante. A Prefeitura fez festa para (re)inaugurar um hospital, o dos Estivadores, que permanece fechado. Três datas diferentes só para a abertura da maternidade.
A dívida da Prefeitura explodiu em quatro anos e empresas como Prodesan e Cohab permanecem na conta sem justificar suas existências. Os moradores da Vila Telma conhecem, de carteirinha, a lentidão, ou melhor, a paralisia da Companhia de Habitação. Até hoje, o conjunto habitacional que seria construído para as vítimas do incêndio está na fundação, com a promessa (entenda, chute!) de inauguração em 2018.
Agora, há um segundo grupo, de centenas de desabrigados, do incêndio no Caminho São Sebastião para esperar por palavrório de quem perdeu dinheiro internacional por não executar um projeto de revitalização na Zona Noroeste.
A Santos com atmosfera parisiense sumiu depois do final do Horário Eleitoral Gratuito. As más notícias são dadas em doses homeopáticas, para que os pacientes se acostumem com os sintomas da doença.
Santos segue em silêncio. Ficaremos mudos até 2020?
Santos é uma cidade sob efeito de entorpecentes. Uma cidade à base de sedativos. Um município dependente de Lexotan político, tamanha a anestesia diante das más notícias, dos truques eleitorais e do planejamento quase ausente por parte da administração municipal.
Poucos gritam. Ninguém nas ruas. Protestos no quintal de casa só quando os semáforos atrasam o passeio. A última má notícia foi o aumento do preço das passagens de ônibus. Quase 20%, a partir de segunda-feira. É a compensação depois de um ano de congelamento. Uma manobra política para enganar os usuários.
Os dois sindicatos que cuidam dos interesses do funcionalismo enfrentam dificuldades em mobilizar os funcionários. O 13º salário atrasou pela primeira vez neste século. Outros benefícios também seguem se arrastando na burocracia, como as licenças-prêmio. Os sindicalistas, combativos há quatro anos, inclusive com greve, conversam, conversam e conversam...
Quem utiliza hospitais como a Santa Casa sabe - com pós-graduação - o sufoco no atendimento público de saúde. As esperas para consultas em algumas policlínicas parecem tempo de gestante. A Prefeitura fez festa para (re)inaugurar um hospital, o dos Estivadores, que permanece fechado. Três datas diferentes só para a abertura da maternidade.
A dívida da Prefeitura explodiu em quatro anos e empresas como Prodesan e Cohab permanecem na conta sem justificar suas existências. Os moradores da Vila Telma conhecem, de carteirinha, a lentidão, ou melhor, a paralisia da Companhia de Habitação. Até hoje, o conjunto habitacional que seria construído para as vítimas do incêndio está na fundação, com a promessa (entenda, chute!) de inauguração em 2018.
Agora, há um segundo grupo, de centenas de desabrigados, do incêndio no Caminho São Sebastião para esperar por palavrório de quem perdeu dinheiro internacional por não executar um projeto de revitalização na Zona Noroeste.
A Santos com atmosfera parisiense sumiu depois do final do Horário Eleitoral Gratuito. As más notícias são dadas em doses homeopáticas, para que os pacientes se acostumem com os sintomas da doença.
Santos segue em silêncio. Ficaremos mudos até 2020?
Talvez por ser uma cidade de aposentados, talvez pela doutrina esquerda nas escolas, desinformação da mídia, o povo se concentra muito mais nos Macro-Problemas (Hillary Clinton, Lava-jato, PT, PCC vs FDN etc...), do que nos Micro-problemas (Alguém sabe da máfia das OS e o Paulo Alexandre Barbosa? Uber vs Taxi do Ademir Pestana? O desgoverno nos pagamentos das secretárias de nossa prefeitura, sabem? O que realmente está acontecendo entre os terminais portuários e a prefeitura/governo?)...
ResponderExcluirO povo vai se matando para resolver os problemas gigantes, sendo que não sabem nem resolver os pequenos...
Somos crianças aprendendo democracia ainda.